quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"O dia em que eu nasci" - Soneto de Camões


Colectiva de Natal em Dezembro no Nacional

No Nacional (na baixa coimbrã) é inaugurada no dia 3 de Dezembro, pelas 19,30 horas, uma exposição colectiva de Pintura e Cerâmica – 124ª edição de ARTE À MESA.

Artistas

ANGELINA CALIXTO
ANTÓNIO FERRAZ
CAROLINA MÁXIMA
FERNANDO COSME
JOAQUIM BAPTISTA
KHENSU
PATRICIA ROQUE
RUI CARREIRA
VICTOR COSTA

 A Mostra encerra no dia 7  de Janeiro de 2012.



Título:  “O dia em que eu nasci” – Soneto de Camões
Autora:  Carolina Máxima





Formato: Díptico – duas telas de 900 x 600 mm - Medida total: 1220 X  925 mm

A técnica : Pintura a Acrílico e colagens sobre tela


Frase:   “Cá, neste escuro cais de confusão/
              cumprindo o curso estou da natureza
              Luís de Camões


Texto do soneto que serve de base /suporte à pintura e lhe dá o título, através das suas primeiras palavras:



O dia em que eu nasci morra e pereça, 
Não o queira jamais o tempo dar, 
Não torne mais ao mundo, e, se tornar, 
Eclipse nesse passo o sol padeça.

A luz lhe falte, o sol se lhe escureça,
Mostre o mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.

As pessoas, pasmadas de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.

Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao mundo a vida
Mais desaventurada que se viu!

Luís de Camões

Sem comentários:

Enviar um comentário